domingo, 10 de julho de 2011

Diario
Foi assim: O ontem pareceu eterno;
Caindo continuamente no meu hoje,
como cicatrizes letais.
Disse para mim mesmo:
-Não quero o ontem com seus cuidados;
-Não a melancolia disfarçada de silêncio.
Quero o hoje verdejante,
sem vestígios de ontem,
sem lembranças confusas,
ssem adeus.
Sem a distancia intransponível,
e sem a lágrima que punge
sempre e sempre,
a alma fenecida.
Não quero a despedida
como saldo aviltante
de um amor paradoxal.
Não quero o hoje de ontem,
antiquado,perplexo.
Quero o hoje de agora,
sem o temor do passado.

(Meditações de um poeta) P/ cleo

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